Mundo Novo vence 2 prêmios no Festival do Rio 2021

Escrito por Álvaro Campos e elenco, dirigido pelo mesmo e produzido por Diogo Dahl, produtor da Coqueirão Pictures, o filme “Mundo Novo” é motivo de grande orgulho para a produtora. Isso porque levou as estatuetas de Melhor Atriz – para Tati Villela -, e Melhor Roteiro, no Festival do Rio 2021.

Filmado em apenas 6 dias e com orçamento baixíssimo, pode ser chamado de um “filme de guerrilha”. Mas o ponto central é que toda a trama se passa no aniversário de um ano da pandemia, enquanto a mesma ainda estava em seu auge. A obra ficcional, assim, abrange os protocolos da COVID 19, incorporando-os ao enredo. Impossível não se identificar, não é mesmo?

 

A Revista Piauí reconheceu os méritos do longa em uma bela matéria, da qual transcrevo um trecho:

“Apesar das dificuldades decorrentes da pandemia, incluindo a paralisia da produção audiovisual e o emperramento burocrático dos meios de apoio ao setor, Campos e a equipe de Mundo Novo demonstraram que fazer cinema independente pode ser uma atividade vital, ou seja, necessária para a manutenção da vida. A existência do filme reafirma o óbvio que tem sido desconsiderado – o exercício profissional, inclusive para artistas e técnicos, mulheres e homens, é um direito fundamental e condição de sobrevivência a ser garantida e respeitada” (Eduardo Escorel, Revista Piauí, dez/2021).

 

Parece que o “filme impossível” tornou-se, afinal, possível.

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